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5 Fatores para que sua ideia se torne um projeto bem-sucedido


"Se você pode sonhar, você pode fazer". Esta citação atribuída a Walt Disney define uma das capacidades diferenciais do empreendedor: acreditar nos sonhos. Mas existe um momento em que o compromisso, a criatividade e a audácia passam a um segundo plano – quando a rentabilidade do negócio é validada e analisada. Uma fase crucial para o êxito, que deve ser abordada com a maior objetividade, método e, claro, sem esquecer seu principal protagonista, o cliente potencial.

Muitos empreendedores fazem um ato de fé de suas projeções de vendas esquecendo a fábula da leiteira, que enfrentou a dura realidade quando derramou aquele balde cheio de leite com o qual ela tinha feito tantos planos. Talvez seja por isso que a recomendação seja sair do escritório, deixar de lado a planilha de Excel e ver como nossa oferta se relaciona com o cliente real.

1. SEM PMV NÃO HÁ EXPERIÊNCIA COM O CLIENTE

No entanto, para isso, precisamos de um primeiro protótipo, o que Jesús Monleón chama de Produto Mínimo Viável (PMV). Para este business angelimpulsor da aceleradora Seed Rocket e criador de startups de êxito como eMagister e Offerum, “o importante é estruturar a análise da maneira mais metodológica e objetiva possível, para a qual é importante usar novas ferramentas de gerenciamento, como o Lean Canvas”.

Dois modelos que têm, no PMV, uma de suas principais estratégias. De forma muito resumida, seria um desenvolvimento simplificado, mas que contém a essência do produto ou serviço que queremos comercializar. Suas principais vantagens são que requer um investimento inicial mínimo e que servirá para reunir feedback desses primeiros clientes. “O que é essencial, porque nos ajudará a ajustar a proposta de negócios desde o início com base na experiência do cliente”, explica Monleón, insistindo sempre na necessidade de fazer isso o mais rápido possível.

2. SEM VALOR DIFERENCIAL NÃO HÁ MERCADO

Desde a consultoria IGENERIS, especializada na criação, teste e implementação de novos modelos de negócios em qualquer tipo de organização, seu CEO, José López García de Leániz, apresenta outro fator crucial: o valor diferencial. “O empresário deve saber por que existe, o que o torna único. Se não oferece algo diferente, deve ser consciente de que será difícil captar o interesse do cliente e de potenciais investidores.” Para este profissional, “sem essa alma a empresa não terá tração”. E adverte: “Cada vez vamos ver menos espaço para os copycats”. Então, desde o próprio germe da ideia o conselho é fugir da cópia, por exemplo, sem associar ao projeto predicados como “o novo Uber” ou o “novo Facebook”. O objetivo é trabalhar na diferenciação.

3. VALIDE SEU PROJETO NO MERCADO REAL

Há outro erro comum identificado por López García de Leániz em muitos lançamentos do PMV: testá-lo apenas no ambiente familiar e/ou entre amigos. O motivo é óbvio: é complicado que os comentários e sugestões não sejam tendenciosos por causa da condição dos usuários. Para este especialista é crucial que, “além de diferencial e qualidade, o produto chame a atenção do cliente, e isso é difícil de conseguir quando não se abandona a zona de conforto”. Portanto, se não queremos que nossas métricas sejam confundidas ou desorientadas nessa fase de validação, devemos expô-la ao mercado real.

4. EM BUSCA DE ESCALABILIDADE

Monleón retorna para fazer um chamado à realidade nesta fase de teste do produto. “Para lançar o PMV é necessário contar com algum investimento, por isso precisamos garantir que dispomos dos fundos necessários para cobrir toda essa fase. Além disso, determinar quais índices vamos medir – em alguns casos serão vendas, em outras captação de usuários –, mas que devem servir para analisar a evolução real do negócio.”

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